Este blog é uma iniciativa do Núcleo da Família da Primeira Igreja Batista em Londrina.
O vocábulo família vem do latim famulus, significando, o criado ou aquele que serve. A palavra servia para designar o conjunto de empregados de um senhor e, só mais tarde, passou a ser usada com o sentido de um grupo de pessoas, unidas pelos laços de sangue, que viviam no mesmo lar e estavam debaixo da autoridade comum de um líder.
Este é o significado etimológico do termo, mas não termina aí o seu significado real. A família básica é uma comunidade de pessoas afins: pai, mãe e filhos, assim como, a Trindade é uma relação das três pessoas da unidade Divina. Há um só Deus, mas este é comunitário. A família, também, é a expressão de uma viva comunidade consanguínea e bem definida pelos laços de afetividade compartilhada.
Se, do ponto de vista genético, o sangue é o principal vínculo familiar; do ponto de vista relacional, o amor é o grude que sustenta os laços duma família saudável.
Assim, não basta ter a mesma origem de sangue, é preciso ter um ambiente comum, afetuoso.
Vivemos hoje uma grande crise na família e se ela for ao chão, a sociedade desmorona. Por isso, a nossa maior atenção aqui, nesse blog, é voltar nossos olhos para a importância e valor da família, e, você está convidado a participar conosco dessa tarefa.
De modo geral, vivemos mais atentos na busca de ter as coisas, do que em ser o tipo certo de gente amorosa; com isso, perdemos nosso maior tesouro aqui, a família.
Certamente, o dinheiro pode edificar uma casa, mas só o amor pode edificar o lar. Veja o que o sociólogo Stephen Olford disse: – “Quando beijos e abraços cessam em um lar, problemas estão a caminho.” Não basta – só darmos presentes – é preciso que nós sejamos bem presentes nos encontros e desencontros da vida familiar. Alguém disse que muitos pais dão tudo aos seus filhos, menos a si mesmos, e isto, é uma tragédia.
Este blog tem como objetivo tratar com a importância do lar, a fim de podermos tratar da família, em sua importância. Um jurista norte americano afirmou: – “a cura para a criminalidade não está na cadeira elétrica, mas na cadeira do bebê”. As crianças carecem de amor e ainda mais quando não merecem. (Jesus é o amor do Pai, amor incondicional).
Um lar sem amor é um cadáver que só exala mau cheiro. Mas a família que se ama transpira o bom perfume de uma amizade agregadora. Não há lugar mais aprazível para se viver do que no convívio de uma família amorosa, generosa, graciosa e alegre.
Quero só lembrar aos cristãos mais esse dito. “O cristão deve viver de tal forma que não tenha medo de vender o papagaio da família para os fofoqueiros da cidade.” Se a nossa vida em família for transparente e sincera, temos grande chance de criar um tipo de cultura saudável, capaz de formatar o caráter por muitas gerações. Gosto de pensar que, Deus ao se encarnar, não veio ser operário numa fábrica, mas membro de uma família.
Na família da cruz,
Glenio Fonseca Paranaguá.